segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"COMO FAZER PARA FUGIR DO PAGANISMO? DEUS E SEU SIGNIFICADO":

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Nota: Este artigo é sobre Deus de uma perspectiva monoteísta. Veja divindade para informações do ponto de vista não-monoteísta. Veja também o artigo deidade. Para outros significados da palavra, veja Deus (desambiguação).

Deus
Abordagens[Expandir]
Deísmo • Teísmo • Monoteísmo • Politeísmo • Panteísmo • Panenteísmo • Henoteísmo • Monolatria • Unitarismo • Dualismo • Trindade
Atributos[Expandir]
Nomes • "Deus" • Tetragrama YHVH • Existência • Gênero • Criador • Arquiteto • Demiurgo • Sustentador • Senhor • Pai • Mónade • Monismo • O Começo • O Único • Pessoal • Onisciência • Onipotência • Onipresença • Simplicidade • Amor

Concepções de Deus[Expandir]

Bahá'í • Budista • Cristã • Hindu • Islâmica • Judaica • Sikhismo

Experiências e Práticas[Expandir]
Fé • Oração • Crença • Revelação • Fideísmo • Gnosis • Metafísica • Misticismo • Hermetismo • Esoterismo

Tópicos relacionados[Expandir]
Filosofia • Religião • Ontologia • Complexo de Messias • Neuroteologia • Dilema de Eutífron •
Problema do mal (Teodicéia)

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Os Elementos: Terra, Ar, Água e Fogo.
Ao longo da história da humanidade a ideia ou compreensão de Deus assumiu várias concepções em todas sociedades e grupos já existentes, desde as primitivas formas pré-clássicas das crenças provenientes das tribos da Antiguidade até os dogmas das modernas religiões da civilização atual.
Deus muitas vezes é expressado como o criador e Senhor do universo. Teólogos tem relacionado uma variedade de atributos para concepções de Deus muito diferentes. Os mais comuns entre essas incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência (bondade perfeita), simplicidade divina, zelo, sobrenatural, eternidade e de existência necessária.
Deus também tem sido compreendido como sendo incorpóreo, um ser com personalidade divina, a fonte de toda a obrigação moral, e o "maior existente".[1]
Estes atributos foram todos suportados em diferentes graus anteriormente pelos filósofos teológicos judeus, cristãos e muçulmanos, incluindo Rambam,[2] Agostinho de Hipona[2] e Al-Ghazali,[3] respectivamente. Muitos filósofos medievais notáveis desenvolveram argumentos para a existência de Deus,[3] tencionando combater as aparentes contradições implicadas por muitos destes atributos.

Índice
[esconder]

■1 Etimologia e uso

■2 Nome

■3 A existência de Deus

■4 Concepções de Deus

■5 Abordagens teológicas

◦5.1 Teísmo e deísmo

■6 Posições científicas e críticas a respeito da ideia de Deus

◦6.1 Antropomorfismo

■7 Referências

■8 Ver também

[editar] Etimologia e uso

Ver artigo principal: Deus (palavra)

Tanto a forma capitalizada do termo Deus, quanto seu diminutivo, que vem a simbolizar divindades, deidades em geral, tem origem no termo latino para Deus, divindade ou deidade. Português é a única língua românica neolatina que manteve o termo em sua forma nominativa original com o final do substantivo em "us", diferentemente do espanhol dios, francês dieu, italiano dio e do romeno, língua que distingue Dumnezeu, criador monoteísta e zeu, ser idolatrado.

O latim Deus e divus, assim como o grego διϝος = "divino" descendem do Proto-Indo-Europeu*deiwos = "divino", mesma raiz que Dyēus, a divindade principal do panteão indo-europeu, igualmente cognato do grego Ζευς (Zeus). Na era clássica do latim o vocábulo era uma referência generalizante a qualquer figura endeusada e adorada pelos pagãos e atualmente no mundo cristão é usada hodiernamente em frases e slogans religiosos, como por exemplo, Deus sit vobiscum, variação de Dominus sit vobiscum, "o Senhor esteja convosco",o hino litúrgico católico Te Deum, proveniente de Te Deum Laudamus, "A Vós, ó Deus, louvamos"e a expressão que advém da tragédia grega Deus ex machina. Virgílio com Dabit deus his quoque finem, "Deus trará um fim à isto". O grito de guerra utilizado no Império Romano Tardio e no Império Bizantino, nobiscum deus, "Deus está conosco", assim como o grito das cruzadas Deus vult, "assim quer Deus", "esta é a vontade de Deus".
Em latim existiam as expressões interjectivas "O Deus meus" e "Mi Deus", correspondentes às seguintes formas neolatinas e germânicas:

■Português: (Oh) meu Deus! (Ah) meu Deus! Deus meu!

■Catalão: Déu meu!

■Castelhano: ¡(Ay) Dios mio!

■Aragonês: Ai ridiós!

■Francês: (Oh) Mon Dieu!

■Bretão: Ma Doue!

■Italiano: Dio Santo! Dio mio!

■Romeno: (O) Doamne! Dumnezeule!

■Inglês: Oh my God! As variações Oh my Gosh!, Oh, My! Oh my Goodness! se dão devido ao forte tabu cristão.

■Alemão: (Ach)/(O) mein Gott!

■Holandês: O, mijn God!

■Dinamarquês: Åh Gud!

■Norueguês: Herregud! Herre Gud!

■Sueco: Oh Herregud! Oh min gud!

■Esperanto: Mia Dio!

■Árabe: Allah

Dei é uma forma flexionada ou declinada de Deus, usada em expressões utilizadas pelo Vaticano, como as organizações católicas apostólicas romanas Opus Dei (Obra de Deus, sendo obra oriunda de opera), Agnus Dei (Cordeiro de Deus) e Dei Gratia (Pela Graça de Deus). Geralmente trata-se do caso genitivo ("de Deus"), mas é também a forma plural primária adicionada à variante di. Existe o outro plural, dii, e a forma feminina deae ("deusas").

A palavra Deus, através da forma declinada Dei, é a raiz de deísmo, panteísmo, panenteísmo, e politeísmo, ironicamente tratam-se todas de teorias na qual qualquer figura divina é ausente na intervenção da vida humana. Essa circunstância curiosa originou-se do uso de "deísmo" nos séculos XVII e XVIII como forma contrastante do prevalecente "teísmo".Deísmo é a crença em um Deus providente e interferente.

Seguidores dessas teorias e ocasionalmente, seguidores do panteísmo, podem vir a usar em variadas línguas, especialmente no inglês o termo "Deus" ou a expressão "o Deus" (the God), para deixar claro de que a entidade discutida não trata-se de um Deus teísta. Arthur C. Clarke usou-o em seu romance futurista, 3001: The Final Odyssey. Nele, o termo "Deus" substituiu "God" no longínquo século XXXI, pois "God" veio a ser associado com fanatismo religioso. A visão religiosa que prevalece em seu mundo fictício é o Deísmo.

São Jerônimo traduziu a palavra hebraica Elohim (אֱלוֹהִים, אלהים) para o latim como Deus.

A palavra pode assumir conotações negativas em algumas utilizações. Na filosofia cartesiana, a expressão Deus deceptor é usada para discutir a possibilidade de um "Deus malévolo" que procura iludir-nos. Esse personagem tem relação com um argumento cético que questiona até onde um demônio ou espírito mau teria êxito na tentativa de impedir ou subverter o nosso conhecimento.

Outra é deus otiosus ("Deus ocioso"), um conceito teológico para descrever a crença num Deus criador que se distancia do mundo e não se envolve em seu funcionamento diário.

Um conceito similar é deus absconditus ("Deus absconso ou escondido") de São Tomás de Aquino.

Ambas referem-se a uma divindade cuja existência não é prontamente reconhecida nem através de contemplação ou exame ocular de ações divinas in loco. O conceito de deus otiosus frequentemente sugere um Deus que extenuou-se da ingerência que tinha neste mundo e que foi substituído por deuses mais jovens e ativos que efetivamente se envolvem, enquanto deus absconditus sugere um Deus que conscientemente abandonou este mundo para ocultar-se alhures.

A forma mais antiga de escrita da palavra germânica Deus vem do Codex Argenteus cristão do século VI. A própria palavra inglesa é derivada da Proto-Germânica "ǥuđan". A maioria dos lingüistas concordam que a forma reconstruída da Proto-Indo-Européia (ǵhu-tó-m) foi baseada na raiz (ǵhau(ə)-), que significa também "chamar" ou "invocar".[4]

A forma capitalizada Deus foi primeiramente usada na tradução gótica Wulfila do Novo Testamento, para representar o grego "Theos". Na língua inglesa, a capitalização continua a representar uma distinção entre um "Deus" monoteísta e "deuses" no politeísmo.[5] Apesar das diferenças significativas entre religiões como o Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo, a Fé Bahá'í e o Judaísmo, o termo "Deus" permanece como uma tradução inglesa comum a todas. O nome pode significar deidades monoteísticas relacionadas ou similares, como no monoteísmo primitivo de Akhenaton e Zoroastrismo.

[editar] Nome

Ver artigo principal: Nomes de Deus

A palavra Deus no latim, em inglês God e suas traduções em outras línguas como o grego Θεός, eslavo Bog, sânscrito Ishvara, ou arábico Alá são normalmente usadas para toda e qualquer concepção. O mesmo acontece no hebraico El, mas no judaísmo, Deus também é utilizado como nome próprio, o Tetragrama YHVH, que acredita-se referir-se à origem henoteística da religião. Na Bíblia, quando a palavra "Senhor" está em todas as capitais, isto significa que a palavra representa o tetragrama.[6]

Deus também pode receber um nome próprio em correntes monoteísticas do hinduísmo que enfatizam sua natureza pessoal, com referências primitivas ao seu nome como Krishna-Vasudeva na Bhagavata ou posteriormente Vixnu e Hari,[7] ou recentemente Shakti.

É difícil desenhar uma linha entre os nomes próprios e epítetas de Deus, como os nomes e títulos de Jesus no Novo Testamento, os nomes de Deus no Qur'an ou Alcorão ou Corão, e as várias listas de milhares de nomes de Deus e a lista de títulos e nomes de Krishna no Vixnuísmo.

Nas religiões monoteístas atuais (Cristianismo, judaísmo, zoroastrismo, islamismo, sikhismo e a Fé Bahá'í), o termo "Deus" refere-se à ideia de um ser supremo, infinito, perfeito, criador do universo, que seria a causa primária e o fim de todas as coisas. Os povos da mesopotâmia o chamavam pelo Nome, escrito em hebraico como יהוה (o Tetragrama YHVH). Mas com o tempo deixaram de pronunciar o seu nome diretamente, apenas se referindo por meio de associações e abreviações, ou através de adjetivos como "O Salvador", "O Criador" ou "O Supremo", e assim por diante.

Um bom exemplo desse tipo de associação, ainda estão presentes em alguns nomes e expressões hebraicos, como Rafael ("curado por Deus" - El), e árabes, por exemplo Abdallah ("servo - abd - de Deus" - Allah).

Muitas traduções das Bíblias cristãs grafam a palavra, opcionalmente, com a inicial em maiúscula, ou em versalete (DEUS), substituindo a transcrição referente ao tetragrama, YHVH, conjuntamente com o uso de SENHOR em versalete, para referenciar que se tratava do impronunciável nome de Deus, que na cultura judaica era substituído pela pronúncia Adonay.

As principais características deste Deus-Supremo seriam:

■a Onipotência: poder absoluto sobre todas as coisas;

■a Onipresença: poder de estar presente em todo lugar; e:

■a Onisciência: poder de saber tudo.

Essas características foram reveladas aos homens através de textos contidos nos Livros Sagrados, quais sejam:

■o Bagavadguitá, dos hinduístas;

■o Tipitaka, dos budistas;

■o Tanakh, dos judeus;

■o Avesta, dos zoroastrianos;

■a Bíblia, dos cristãos;

■o Livro de Mórmon, dos santos dos últimos dias;

■o Alcorão, dos islâmicos;

■o Guru Granth Sahib dos sikhs;

■o Kitáb-i-Aqdas, dos bahá'ís;

Esses livros relatam histórias e fatos envolvendo personagens escolhidos para testemunhar e transmitir a vontade divina na Terra ao povo de seu tempo, tais como:

■Abraão e Moisés, na fé judaica, cristã e islâmica;

■Zoroastro, na fé zoroastriana;

■Krishna, na fé hindu;

■Buda, na fé budista;

■Jesus Cristo, na fé cristã e islâmica;

■Maomé, na fé islâmica;

■Guru Nanak, no sikhismo, e;

■Báb e Bahá'u'lláh, na fé Bahá'í

[editar] A existência de Deus

Ver artigo principal: Existência de Deus

Há milênios, a questão da existência de Deus foi levantada dentro do pensamento do homem, e os principais conceitos filosóficos que investigam e procuram respostas sobre esse assunto, são:

■Deísmo – Doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. O deísmo é uma postura filosófica-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a idéia de revelação divina.

Percentagem de pessoas que, na Europa, afirmaram acreditar num Deus. Note que os países da Europa Oriental de maioria ortodoxa (como Grécia e Roménia) ou muçulmano (Turquia) apresentam percentagem mais elevadas.

■Teísmo – O teísmo é um conceito surgido no século XVII,[8] contrapondo-se ao ateísmo, deísmo e panteísmo. O teísmo sustenta a existência de um Deus (contra o ateísmo), ser absoluto transcendental (contra o panteísmo), pessoal, vivo, que atua no mundo através de sua providência e o mantém (contra o deísmo). No teísmo a existência de um Deus pode ser provada pela razão, prescindindo da revelação; mas não a nega. Seu ramo principal é o teísmo Cristão, que fundamenta sua crença em Deus na Sua revelação sobrenatural através da Bíblia. Existe ainda o teísmo agnóstico, que é a filosofia que engloba tanto o teísmo quanto o agnosticismo. Um teísta agnóstico é alguém que admite não poder ter conhecimento algum acerca de Deus, mas decide acreditar em Deus mesmo assim. A partir do teísmo se desenvolve a Teologia, que é encarada principalmente, mas não exclusivamente, do ponto de vista da fé. Embora tenha suas raízes no teísmo, pode ser aplicada e desenvolvida no âmbito de todas as religiões. Não deve ser confundida com o estudo e codificação dos rituais e legislação de cada credo.

■Ateísmo – O ateísmo engloba tanto a negação da existência de divindades quanto a simples ausência da crença em sua existência.

■Agnosticismo – Dentro da visão agnóstica, não é possível provar racional e cientificamente a existência de Deus, como também é igualmente impossível provar a sua inexistência. O agnóstico pode ser teísta ou ateísta, dependendo da posição pessoal de acreditar (sem certeza) na existência ou não de divindades.

Além de estudos de livros considerados sagrados como a Bíblia, muitos argumentam que pode-se conhecer sobre Deus e suas qualidades, observando a natureza e suas criações. Argumentam que existe evidência científica de uma fonte de energia ilimitada, e que esta poderia ter criado a substância do universo, e que por observarem a ordem, o poder e a complexidade da criação, tanto macroscópica quanto microscópica, muitos chegaram a admitir a existência de Deus.

[editar] Concepções de Deus

Ver artigo principal: Concepções de Deus

Detalhe da Capela sistina fresco Criação do sol e da lua por Michelangelo (completada em 1512).
As concepções de Deus variam amplamente. Filósofos e teólogos têm estudado inúmeras concepções de Deus desde o início das civilizações.
As concepções abraâmicas de Deus incluem a visão cristã da trindade, a definição cabalística de Deus do misticismo judaico, e os conceitos islâmicos de Deus.
As religiões indianas diferem no seu ponto de vista do divino: pontos de vista de Deus no hinduísmo variam de região para região, seita, e de casta, que vão desde as monoteístas até as politeístas; o ponto de vista de Deus no budismo praticamente não é teísta.
Nos tempos modernos, mais alguns conceitos abstratos foram desenvolvidos, tais como teologia do processo e teísmo aberto. Concepções de Deus formuladas por pessoas individuais variam tanto que não há claro consenso sobre a natureza de Deus.[9] O filósofo francês contemporâneo Michel Henry tem proposto entretanto uma definição fenomenológica de Deus como a essência fenomenológica da vida.

■Doutrina espírita – Considera Deus a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas, eterno, imutável, imaterial, único, onipotente e soberanamente justo e bom. Todas as leis da natureza são leis divinas, pois Deus é seu autor.

■Martinismo – Nesta doutrina, podemos encontrar no livro Corpus Hermeticum a seguinte citação: "vejo o Todo, vejo-me na mente… No céu eu estou, na terra, nas águas, no ar; estou nos animais, nas plantas. Estou no útero, antes do útero, após o útero -estou em todos os lugares."

■Teosofia, baseada numa interpretação não-ortodoxa das doutrinas místicas orientais e ocidentais, afirma que o Universo é, em sua essência, espiritual e o homem é um ser espiritual em progresso evolutivo cujo ápice é conhecer e integrar a Realidade Fundamental, que é Deus.

■Algumas pessoas especulam que Deus ou os deuses são seres extra-terrestres. Muitas dessas teorias sustentam que seres inteligentes provenientes de outros planetas visitaram a Terra no passado e influenciaram no desenvolvimento das religiões. Alguns livros, como o livro "Eram os Deuses Astronautas?" de Erich von Däniken, propõem que tanto os profetas como também os messias foram enviados ao nosso mundo com o objetivo exclusivo de ensinar conceitos morais e encorajar o desenvolvimento da civilização.

■Especula-se também que toda a religiosidade do homem criará no futuro uma entidade chamada Deus, a qual emergirá de uma inteligência artificial. Arthur Charles Clarke, um escritor de ficção científica, disse em uma entrevista que: "Pode ser que nosso destino nesse planeta não seja adorar a Deus, mas sim criá-Lo".

■Outros especulam que as religiões e mitos são derivados do medo. Medo da morte, medo das doenças, medo das calamidades, medo dos predadores, medo do desconhecido. Com o passar do tempo, essas religiões foram subjugadas sob a tutela das autoridades dominantes, as quais se transformaram em governantes divinos ou enviados pelos deuses.

Dessa forma, a religião é simplesmente um meio para se dominar a massa. Napoleão Bonaparte disse que: "o povo não precisa de Deus, mas precisa de religião", o que quer dizer que a massa necessita de uma doutrina que lhe discipline e lhe estabeleça um rumo, sendo que Deus é um detalhe meramente secundário.

[editar] Abordagens teológicas

Ver artigo principal: Teologia

Teólogos e filósofos atribuíram um número de atributos para Deus, incluindo onisciência, onipotência, onipresença, amor perfeito, simplicidade, e eternidade e de existência necessária. Deus tem sido descrito como incorpóreo, um ser com personalidade, a fonte de todos as obrigações morais, e concebido como o melhor ser existente.[1] Estes atributos foram todos atribuídos em diferentes graus por acadêmicos judeus, cristãos e muçulmanos desde épocas anteriores, incluindo Santo Agostinho,[2] Al-Ghazali[3] e Maimonides.[2]

Muitos argumentos desenvolvidos por filósofos medievais para a existência de Deus,[3] tentaram compreender as implicações precisas dos atributos de Deus. Conciliar alguns desses atributos gerou problemas filosóficos e debates importantes. Por exemplo, a onisciência de Deus implica que Deus sabe como agentes livres irão escolher para agir. Se Deus sabe isso, a aparente vontade deles pode ser ilusória, ou o conhecimento não implica predestinação, e se Deus não sabe, então não é onisciente.[10]

Os últimos séculos de filosofia tem-se visto vigorosas perguntas sobre a argumentos para a existência de Deus levantadas pelos filósofos, tais como Immanuel Kant, David Hume e Antony Flew, apesar de Kant considerar que o argumento de moralidade era válido.

A resposta teísta tem sido de questionamentos, como Alvin Plantinga, que a fé é "adequadamente básica", ou a tomar, como Richard Swinburne, a posição evidencialista.[11] Alguns teístas concordam que nenhum dos argumentos para a existência de Deus são vinculativos, mas alegam que a fé não é um produto da razão, mas exige risco. Não haveria risco, dizem, se os argumentos para a existência de Deus fossem tão sólidos quanto as leis da lógica, uma posição assumida por Pascal como: "O coração tem razões que a razão não conhece."[12]

A maior parte das grandes religiões consideram a Deus, não como uma metáfora, mas um ser que influencia a existência de cada um no dia-a-dia. Muitos fiéis acreditam na existência de outros seres espirituais, e dão-lhes nomes como anjos, santos, djinni, demônios, e devas.

[editar] Teísmo e deísmo

O teísmo sustenta que Deus existe realmente, objetivamente, e independentemente do pensamento humano, sustenta que Deus criou tudo; que é onipotente e eterno, e é pessoal, interessado, e responde às orações. Afirma que Deus é tanto imanente e transcendente, portanto, Deus é infinito e de alguma forma, presente em todos os acontecimentos do mundo.

A teologia católica sustenta que Deus é infinitamente simples, e não está sujeito involuntariamente ao tempo. A maioria dos teístas asseguram que Deus é onipotente, onisciente e benevolente, embora esta crença levante questões acerca da responsabilidade de Deus para o mal e sofrimento no mundo. Alguns teístas atribuem a Deus uma auto-consciência ou uma proposital limitação da onipotência, onisciência, ou benevolência.

O Teísmo aberto, pelo contrário, afirma que, devido à natureza do tempo, a onisciência de Deus não significa que a divindade pode prever o futuro. O "Teísmo" é por vezes utilizado para se referir, em geral, para qualquer crença em um Deus ou deuses, ou seja, politeísmo ou monoteísmo.[13][14]

O Deísmo afirma que Deus é totalmente transcendente: Deus existe, mas não intervém no mundo para além do que era necessário para criá-lo. Em vista desta situação, Deus não é antropomórfico, e não responde literalmente às orações ou faz milagres acontecerem. É comum no deísmo a crença de que Deus não tem qualquer interesse na humanidade e pode nem sequer ter conhecimento dela.

O pandeísmo e o panendeísmo, respectivamente, combinam as crenças do deísmo com o panteísmo ou panenteísmo.

[editar] Posições científicas e críticas a respeito da ideia de Deus

Stephen Jay Gould propôs uma abordagem dividindo o mundo da filosofia no que ele chamou de "magistérios não sobrepostos". Nessa visão, as questões do sobrenatural, tais como as relacionadas com a existência e a natureza de Deus, são não-empíricas e estão no domínio próprio da teologia. Os métodos da ciência devem ser utilizadas para responder a qualquer questão empírica sobre o mundo natural, e a teologia deve ser usada para responder perguntas sobre o propósito e o valor moral. Nessa visão, a percepção de falta de qualquer passo empírico do magistério do sobrenatural para eventos naturais faz da ciência o único ator no mundo natural.[15]

Outro ponto de vista, exposto por Richard Dawkins, é que a existência de Deus é uma questão empírica, com o fundamento de que "um universo com um deus seria um tipo completamente diferente de um universo sem deus, e poderia ser uma diferença científica ".[16]

Carl Sagan argumentou que a doutrina de um Criador do Universo era difícil de provar ou rejeitar e que a única descoberta científica concebível que poderia trazer desafio seria um universo infinitamente antigo.[17]

[editar] Antropomorfismo

Ver artigo principal: Antropomorfismo

Pascal Boyer argumenta que, embora exista uma grande variedade de conceitos sobrenaturais encontrados ao redor do mundo, em geral seres sobrenaturais tendem a se comportar tanto como as pessoas. A construção de deuses e espíritos como as pessoas é um dos melhores traços conhecidos da religião. Ele cita exemplos de mitologia grega, que é, na sua opinião, mais como uma novela moderna do que outros sistemas religiosos.[18] Bertrand du Castel e Timothy Jurgensen demonstram através de formalização que o modelo explicativo de Boyer corresponde ao que a epistemologia física faz ao trabalhar com entidades não diretamente observáveis como intermediários.[19] O antropólogo Stewart Guthrie afirma que as pessoas projetam características humanas para os aspectos não-humanos do mundo, porque isso torna esses aspectos mais familiares. Sigmund Freud também sugeriu que os conceitos de Deus são projeções de um pai.[20]

Da mesma forma, Émile Durkheim foi um dos primeiros a sugerir que os deuses representam uma extensão da vida social humana para incluir os seres sobrenaturais. Em linha com esse raciocínio, o psicólogo Matt Rossano afirma que quando os humanos começaram a viver em grupos maiores, eles podem ter criado os deuses como um meio de garantir a moralidade. Em pequenos grupos, a moralidade pode ser executada por forças sociais, como a fofoca ou a reputação. No entanto, é muito mais difícil impor a moral usando as forças sociais em grupos muito maiores. Ele indica que, ao incluir sempre deuses e espíritos atentos, os humanos descobriram uma estratégia eficaz para a contenção do egoísmo e a construção de grupos mais cooperativos.[21]

O anarquista Mikhail Bakunin critica a idéia de Deus como sendo uma idéia criada pelas elites (reis, senhores de escravos, senhores feudais, sacerdotes, capitalistas) que busca justificar a sociedade autoritária projetando ideologicamente as relações de dominação para o universo como um todo (Deus como senhor ou rei e o universo como escravo ou súdito). A idéia de Deus serviria como um instrumento de dominação cuja função seria fazer os dominados aceitarem sua exploração como se fosse um fato natural, cósmico e eterno, ou seja, um fato do qual não podem fugir, restando-lhes apenas a opção de resignarem-se.[22]

Referências

1.↑ a b Swinburne, R.G. "God" in Honderich, Ted. (ed)The Oxford Companion to Philosophy, Oxford University Press, 1995.

2.↑ a b c d Edwards, Paul. "Deus e os filósofos" em Honderich, Ted. (ed)The Oxford Companion to Philosophy, Oxford University Press, 1995.

3.↑ a b c d Plantinga, Alvin. "Deus, Argumentos para a sua Existência," Enciclopédia Routledge de Filosofia, Routledge, 2000.

4.↑ A etimologia ulterior é disputada. À parte a hipótese improvável de adoção de uma língua estrangeira, o OTeut. "ghuba" implica como seu tipo pretérito também "*ghodho-m" ou "*ghodto-m". O anterior não parece admitir explicação; mas o posterior representaria o neutro "pple" da raiz "gheu-". Existem duas raízes arianas da forma requerida ("*g,heu-" with palatal aspirate) uma significando 'invocar' (Skr. "hu") a outra "a derramar, para oferecer sacrifícios" (Skr "hu", Gr. χεηi;ν, OE "geotàn" Yete v). OED Compact Edition, G, p. 267

5.↑ Michaelis Deus - sm (lat Deus) (em português). "1 O Ser supremo; o espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo. 2 Teol Ente tríplice e uno, infinitamente perfeito, livre e inteligente, criador e regulador do Universo. 3 Cada uma das pessoas da Santíssima Trindade. 4 Indivíduo ou personagem que, por qualidades extraordinárias, se impõe à adoração ou ao amor dos homens. 5 Objeto de um culto, ou de um desejo ardente que se antepõe a todos os outros desejos ou afetos. 6 Cada uma das divindades masculinas do politeísmo. Pl: deuses. Fem: Deusa. Deus-dará: na locução adverbial ao deus-dará: à toa, descuidadamente, a esmo, ao acaso. Nem à mão de Deus Padre: por forma nenhuma, apesar de todas as contradições."

6.↑ Barton, G. A.. A Sketch of Semitic Origins: Social and Religious. [S.l.]: Kessinger Publishing, 2006.

7.↑ Hastings 2003, p. 540.

8.↑ R. Cudworth, 1678.

9.↑ DOES GOD MATTER? A Social-Science Critique. by Paul Froese and Christopher Bader. Página visitada em 2007-05-28.

10.↑ Wierenga, Edward R. "Divino conhecimento", em Audi, Robert. The Cambridge Companion to Philosofy. Cambridge University Press, 2001.

11.↑ Beaty, Michael (1991). "God Among the Philosophers". The Christian Century.

12.↑ Pascal, Blaise. Pensées, 1669.

13.↑ Philosophy of Religion.info - Glossary - Theism, Atheism, and Agoni.... Philosophy of Religion.info. Página visitada em 16 de julho de 2008.

14.↑ Theism - definiton of thesim by the Free Online Dictionary, Thesaur.... TheFreeDictionary. Página visitada em 16 de julho de 2008.

15.↑ Dawkins, Richard. The God Delusion. Great Britain: Bantam Press, 2006.

16.↑ Dawkins, Richard. Why There Almost Certainly Is No God. The Huffington Post. Página visitada em 2007-01-10.

17.↑ Sagan, Carl. The Demon Haunted World p.278. New York: Ballantine Books, 1996.

18.↑ Boyer, Pascal. Religion Explained,. New York: Basic Books, 2001. 142–243 p.

19.↑ du Castel, Bertrand. Computer Theology,. Austin, Texas: Midori Press, 2008. 221–222 p.

20.↑ Barrett, Justin (1996). "Conceptualizing a Nonnatural Entity: Anthropomorphism in God Concepts" (PDF).

21.↑ Rossano, Matt (2007). "Supernaturalizing Social Life: Religion and the Evolution of Human ..." (PDF).

↑ Mikhail Bakunin, Deus e o Estado (1882) [1]



CERTOS NOMES NUNCA DEVERIAM SER MUDADOS:

VAMOS A OUTRO ESTUDO UM POUCO LONGO. (SEI QUE NÃO SOU BEM VINDO NA COMUNIDADE UBE. MAS O QUE ME IMPORTA MESMO É LEVANTAR A VERDADE!): VAMOS A UM ESTUDO QUE PODE SER CONSTRANGEDOR MAS NÃO POSSO DEIXA-LO DE FAZER O MESMO – “DEUS” – VEJA NO QUE DEU AO SE MUDAR O NOME DE UMA LÍNGUA PARA OUTRA:

Vamos ao estudo da palavra “Deus” na língua original:

(João 20,28): E Tomah respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e {‘Elo(rr)hím(i)} meu! [Estudo tirado da: Bíblia Hebraica Peshita].

Vamos ao estudo da palavra “Deus” na linguagem de hoje (corrompida...):

(João 20,28): Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e {Deus} meu! [Estudo tirado: da Bíblia de Estudo – Palavras-chave Hebraico-grego].

O que vamos estudar é a palavra (Deus) que, na Antiga Aliança da “Torah” não se pronunciava!!!! Era pronunciado assim: ‘Elo(rr)hím(i)! Ok.
Só que com a Nova Aliança, a mudança de língua essa palavra [‘Elo(rr)hím(i)] – passou para o termo [Deus}. Vamos estudar esse termo:
(2316): [THÉOS] – do grego. De origem incerta; uma divindade, especialmente (com 3588) a suprema Divindade; (figurado) um magistrado; pelo hebraico muito – excelente, Deus, deus, devoto, para Deus.
(I) Deus de tudo, Jeová (Mt 1,23; 6,24; Lc 2,14.52; Jo 3,2; 4,24; Rm 16,26; 1Co 4,1). Também “o Senhor Deus” (Mt 4,10; 22,37; Mc 12,29.30; Lc 1,16.32; 1Pe 3,15; Ap 4,8). Em construção:
(A) Sobre pessoas: o Deus de alguém, i.e., o seu protetor, benfeitor, o objeto de sua adoração (Mt 22,32; Mc 12,26; Lc 1,68; At 5,30); sobre coisas, i.e., Deus como o autor e doador, a fonte (Rm 15,5; Fp 4,9; Hb 13,20; 1Pe 5,10).
(B) A respeito do que surge, é enviado, é dado, indicado por Deus (Mt 3,16; Lc 11,49; At 23,4; 2Tm 3,17).
(II) A respeito de Cristo, o logos, que é declarado como sendo Deus (Jo 1,1; 20,28; Rm 9,5; Fp 2,6; 1Tm 3,16; Hb 1,8; 1Jo 5,20).
(III) Do hebraico, a respeito dos líderes de Israel como representantes de Deus na teocracia dos judeus (Jo 10,34.35, citação de Sl 82,1.6).
(IV) No sentido grego: um deus, uma divindade (At 7,43; 12,22; 14,11; 19,26; 1Co 8,4.5; Gl 4,8). Assim, Satanás é chamado de “o deus deste século”, o seu líder etc. (2Co 4,4).
Deriv.: atheos (112), sem Deus, thea (2299), deusa; theios (2304), divino; theiotes (2305), divindade, com referência ao poder de Deus, mas não ao seu caráter e natureza essenciais; theodidaktos (2312), ensinado por Deus; theomachos (2314), alguém que luta contra Deus; theopneustos (2315), inspirado por Deus; theosebes (2318), reverente a Deus; theostyges (2319), alguém que odeia a Deus; theotes (2320), divindade, com referência à essência e natureza de Deus; philotheos (5377), amigos de Deus, aquele que ama a Deus ou gosta de Deus.
Sin.: Kyrios (2962), Deus, Senhor, mestre, amo, supremo em autoridade; pantokrator (3841), Onipotente, Todo-poderoso.

Bem, agora vamos aos desmembramentos desse estudo:

[3588]: Ó (ho) incluindo o feminino (he) e a forma neutra tó (to) em todas as suas inflexões; o artigo definido; o, a (às vezes inserido, às vezes omitido, no idioma Inglês): - o, a, este, esta, isto, aquele, aquela, aquilo, um, uma, ele, ela etc.
[112]: (atheos) de 1 (como prefixo negativo) e (2316); sem Deus: - sem Deus.
Adjetivo derivado do privativo a (1), sem, e Théos (2316), Deus. Ateu, ímpio. Em o Novo Testamento, alheio do conhecimento e adoração do verdadeiro Deus. Ocorrência única em Efésios 2,12.
[2299]: (thea) feminino de (2316); uma divindade do sexo feminino – deusa.
[2304]: (theios) de (2316); semelhante a deus (neutro como substantivo, divindade): - divino, divindade.
Adjetivo de Théos (2316). Deus, Divino, o que é exclusivamente de Deus e procede dele (2Pe 1,3.4); a natureza divina, divindade (At 17,29).
[2305]: (theiotes) de (2304); divindade (abstrato): - divindade.
Substantivo de Theios (2304), divino. Divindade, natureza divina. Usada apenas em Romanos 1,20.
[2312]: (theodidaktos) de (2316) e {1321} – {A SER ESTUDADO APARTE.....!}; instruído divinamente: - ensinado por Deus. (theologos), (2316 e {3004})[a ser estudado aparte!].um “teólogo”: divino. OBS.: COMO ESSE ESTUDO DO Nº 3004 FICA MUITO EXTENSO. VOU FAZER ESSE ESTUDO SEPARADO DESSE. POIS LEVA À,VÁRIAS INTERPRETAÇÕES. E FOGE UM POUCO DO QUE QUERO PASSAR!

OBS.: “VAMOS AO ESTUDO DO Nº {1321} MAS, SEM DESMEMBRÁ-LO (POR SER MUITO GRANDE TAMBÉM E POR FUGIR AO INTUITO DO ESTUDO DA PALAVRA: ‘DEUS’)”: {1321}: (didasko) uma forma expandida (causativa) de um verbo primário (dão, aprender); ensinar (na mesma aplicação abrangente); - ensinar.
De dão (s.f.), conhecer ou ensinar. Ensinar, instruir : (......).
[2314]: (theomachos) de (2316) e {3164}; um oponente à divindade: - lutar contra Deus. {3164}: {machomai} forma média de um verbo aparentemente primário; guerrear, i.e., (figurado) brigar, disputar: - lutar, combate.
[2315]: (theopneustos) de (2316) é uma palavra supostamente derivada de {4154},{que leva a outro estudo muito extenso que vamos ver só uma parte pois sai fora do contexto do estudo!}; soprado divinamente – fornecido por inspiração de Deus.
Adjetivo de théos (2316), Deus, e pneo {4154}, respirar ou soprar. Literalmente, “soprado por Deus”. Dado por Deus, inspirado divinamente. Aparece apenas em 2 Timóteo 3,16.
[2318]: ANTES DE CONTINUARMOS COM ESSE ESTUDO VAMOS A UM BREVE COMENTÁRIO DO DEUS GREGO THÉOS:

Mitologia grega

Os mitos gregos e sua influência na cultura ocidental

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Poseidon ou Netuno, o deus dos mares

Ao escutarmos a palavra "mitologia", quase automaticamente a associamos à palavra "grega". De fato, a mitologia grega ganhou destaque sobre a mitologia de vários outros povos pela própria influência que a civilização e o pensamento grego exerceram sobre o mundo, em particular sobre o Ocidente. Para se ter uma idéia dessa influência, basta lembrar que a filosofia e a matemática, por exemplo, são "invenções" gregas.

Da mesma maneira, a maioria das palavras que dão nome às ciências tem origem grega: física, geografia, biologia, zoologia, história, etc. Também vêm do grego as palavras que designam os relacionamentos dos seres humanos entre si e em sociedade. É o caso de palavras essenciais, como ética, política e democracia.

Herança grega
Se conseguirmos compreender a importância da herança grega para nossa civilização contemporânea - que está cerca de 3000 anos distante dela - não é difícil imaginar a influência que os gregos exerceram nas civilizações que lhes eram mais próximas em termos temporais. É o caso dos romanos, por exemplo, que dominaram a Grécia política e militarmente. No entanto, culturalmente, adaptaram-se aos modelos gregos.

Mas podemos ir mais além. Se o fim do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., representa o fim da influência greco-romana nos padrões culturais do mundo ocidental, que passou a ser modelado pelo cristianismo, por outro lado, a cultura e a mitologia greco-romana são retomadas ao fim da Idade Média no período que ficou conhecido como Renascimento, bem como no século 18, quando se desenvolve um movimento cultural conhecido como Neoclassicismo.


Religião e arte

Por outro lado, é importante deixar claro que a mitologia grega ou greco-romana, em suas origens mais remotas está ligada a uma visão de mundo de caráter religioso. Ao contrário, à medida que avançamos no tempo em direção aos nossos dias, a mitologia vai se esvaziando do significado religioso e ganhando, principalmente, um caráter artístico. Em outras palavras, no século 15, ao retratar uma deusa greco-romana como Vênus, o pintor Sandro Botticelli não a encarava como uma entidade religiosa, mas como um ideal estético de beleza.

Na verdade, mesmo em termos de Antigüidade, é muito difícil fazer uma separação entre mitologia e arte. A arte da Grécia antiga, por exemplo, trata essencialmente de temas mitológicos. E foi através da arte que tomamos contato com a mitologia grega: além de uma grande quantidade de templos (arquitetura), de esculturas, baixo-relevos e pinturas, a literatura grega é a principal fonte que temos dessa mitologia. Em especial, podemos destacar a obra de Homero, a "Ilíada" e a "Odisséia", que datam provavelmente do século 9 a.C., e a de Hesíodo, "Teogonia", escrita possivelmente no século seguinte.

Homero e Hesíodo
Essas três obras podem ser consideradas as fontes básicas para o conhecimento da mitologia grega. A "Teogonia" narra a origem dos deuses (Theos, em grego, significa deus). Já a "Ilíada" e a "Odisséia" tratam de aventuras de heróis, respectivamente Aquiles e Odisseu, embora a participação dos deuses em ambas as narrativas sejam fundamentais. No entanto, além delas existem ainda muitas outras obras antigas que têm como personagens entidades mitológicas - sejam deuses, semi-deuses ou heróis.
Entre elas, merecem destaque as tragédias (obras teatrais) de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes, pois através delas conseguimos perceber com maior facilidade o significado simbólico que os mitos têm para a própria existência humana. Por meio delas, talvez se evidencie mais o significado que os mitos têm em termos psicológicos, que acabaram levando psiquiatras como Sigmund Freud e Carl Jung a analisar o significado dos mitos.

Vamos deixar de lado, porém, o significado ou os significados dos mitos. Tudo o que se disse até agora teve como exclusiva função apresentar o contexto que envolve os mitos apenas para podermos apresentar a você, leitor, os próprios mitos, ou melhor, pelo menos alguns deles.

A luta pelo poder
É interessante começar dizendo que os gregos não acreditavam que o universo tivesse sido criado pelos deuses. Ao contrário, eles acreditavam que o universo criara os deuses. Antes de mais nada, existiam o Céu e a Terra, que geraram os Titãs, também chamados de deuses antigos. O mais importante deles foi Cronos (ou Saturno, para os romanos), que reinou sobre todos os outros. No entanto, o Destino - uma entidade à qual os próprios deuses estavam submetidos - determinara que Cronos seria destronado por um de seus filhos. Por isso, mal eles saíam do ventre materno, Cronos os devorava.
Réia, sua mulher, resolveu salvar seu último filho, escondendo-o do marido. Este filho, Zeus, cumpriu a profecia, destronou Cronos e retirou de seu estômago todos os irmãos que haviam sido devorados. Com eles, Zeus passou a reinar sobre o mundo, de seu palácio no topo do monte Olimpo. A corte de Zeus era formada por outros onze deuses, seus irmãos, sua esposa e seus filhos, como se vê no quadro que segue:

Os doze deuses olímpicos

Nome grego Nome latino Características

Zeus Júpiter Era o senhor do céu, o deus das nuvens e das chuvas, e tinha no raio a sua maior arma. No entanto, não era onipotente. Era possível opor-se a ele ou mesmo enganá-lo.

Poseidon Netuno Irmão de Zeus, era o senhor dos mares e ocupava o segundo lugar na hierarquia do Olimpo.

Hera Juno Irmã e mulher de Zeus. Era a protetora dos casamentos. Muito ciumenta, vingava-se sempre dos constantes relacionamentos adúlteros do marido.

Hades Plutão Dominava o mundo subterrâneo, onde habitavam os mortos: o Tártaro, onde eram punidos os vilões, o Elíseo, onde eram recompensados os heróis.

Palas Atena Minerva Gerada da cabeça de Zeus, era sua filha favorita e a deusa da sabedoria.

Apolo Febo Filho de Zeus e Leto, era identificado com o Sol e considerado o deus da música e da cura - artes que ensinou aos homens
Ártemis Diana Irmã gêmea de Apolo, era a deusa da caça e da castidade.
Afrodite Vênus Deusa do amor e da beleza, que a todos seduzia, fossem deuses ou simples mortais.

Hermes Mercúrio Filho de Zeus e mensageiro dos deuses, dos quais era o mais esperto ou astuto. Por isso, protegia comerciantes e ladrões.

Ares Marte Filho de Zeus e Hera, é o deus da Guerra, considerado, por Homero, "a maldição dos mortais".

Hefesto Vulcano Deus do fogo, ferreiro e artesão, que fabricava os utensílios e as armas de deuses e heróis.

Héstia Vesta Era o símbolo do lar e foi mais cultuada pelos romanos que pelos gregos.


VOLTANDO AO ESTUDO ACIMA: [2318]: (theosebes) de (2316) e [4576]; reverente a Deus, i.e., piedoso: - adorador de Deus.
Adjetivo de théos (2316), Deus, e sebomai {4576}, reverenciar. Piedoso, devoto, traduzida como “temente a Deus” (Jo 9,31).
Deriv.: theosebeia (2317), santidade, semelhança a Deus.
Sin.: eulabes: {2126}, aquele que recebe bem alguma coisa, devoto, mas de uma maneira mais passiva do que eusebes {2152}, pio, piedoso, reverente, devoto, mostrando a própria reverência, em uma atitude de adoração, philotheos {5377}, amigo de Deus. Também theophilos (2321), um amigo de Deus, palavra usada apenas como o nome do próprio Teófilo.
Bem, como podem ver o termo (Théos) é muito grande e está em tudo o que se pode pensar. E, infelizmente esse termo vem de um deus grego pagão!!! E está em tudo mas tudo mesmo.... Vivemos numa comunidade pagã....... Sendo assim, vamos somente a um breve comentário dos “números acima que indubitavelmente, levam a mais números de outras colocações.......!!! Vamos estudar brevemente os números”: 4576; 2126; 2152; 5377.:
- 4576: (sebomai) voz média de um verbo aparentemente primário, reverenciar, i.e., adorar – devoto, religioso, adorar.
Adorar, reverenciar. Em o Novo Testamento usada apenas na voz média (Mt 15,9; Mc 7,7; At 16,14; 18,13; 19,27). O particípio, usado como substantivo, um adorador do Deus verdadeiro. (.....). Olha para onde este estudo leva a mais números: asebes 765: ateu; eusebes 2152: piedoso; 2318; 4586; 2125; 3000; 4352 – Sendo infinitamente o estudo.....!!!!
2126: (eulabes): de 2095 e 2983; considerar bem, (cuidadosamente), i.e., circunspecto (religiosamente, piedoso): - devoto.
Adjetivo de eu (2095), bom, bem, correto, corretamente, e lambano (2983)...... Nas páginas do Novo Testamento: somente usada a Deus.... Lc 2,25; At 2,5; 8,2. Leva a outros números: 2124; 2125!
2152: (eusebes): de 2095 e 4576; reverente i.e., piedoso...... Isso nos leva a ideia dos “Papas” padres. Que significa “Papa pio? Significa: Pai piedoso” E, o próprio Filho fala na Palavra para não chamares ninguém de “Pai” pois só existe um...... E, esse termo é pagão........adorando um deus grego ou até mesmo com “D” maiúsculo pois o termo deus ou DEUS OU Deus – é pagão!!!!!! Grifo meu. E esse estudo leva a mais números: 2095; 4576. E, que leva a passagens da própria Bíblia: 2Pe 2,9; At 10,2.7; 22,12! Ok. São atos piedosos. Bons......mas o termo em si vem de um termo pagão.... Como fugir DELE?????????????!!!!!!! Grifo meu.
2125: (eulabeomai) forma média de 2126; ser circunspecto, i.e., (conseqüentemente) ser apreensivo, religiosamente, reverenciar...... de 2126......da Bíblia: At 23,10; Hb 11,7.
3000: (latreuo) de (latris, um serviçal contratado); servir (a Deus), i.e., prestar homenagem religiosa – servir, fazer o serviço adorar, adorador. Cita várias passagens da Bíblia: Rm 1,25; Hb 8,5; 9,9....; Ap 7,15.... E, leva a vários números: 2999; 2151; 4352; 4573; 4576; 1247; 3008!
4352: (proskyneo) de 4314 e um provável derivado (2965) (com o significado de beijar, COMO UM CÃO LAMBENDO A MÃO DE SEU DONO); ADULAR OU AGACHAR-SE, I.E., (LITERALMENTE OU FIGURADO) PROSTRAR-SE EM HOMENAGEM (APRESENTAR REVERÊNCIA À, ADORAR): - ADORAR. ESSA REFERÊNCIA ME LEMBRA MUITO: “1 REIS 19,18”!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! GRIFO MEU. [Melahim Alef 19,18: Também deixei ficar em Ysrael sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou!]. Grifo meu. (1Rs 19,18).

PUXA VIDA. SE VOLTARMOS AO ESTUDO ORIGINAL, OU MELHOR, A SEQÜÊNCIA DO ESTUDO ACIMA: AINDA FALTA VER OS NÚMEROS: 2319; 2320; 5377; 2962; 3841 – SENDO ASSIM, VAMOS A UM BREVE ESTUDO DESSAS SEQÜÊNCIAS, QUE ACHO QUE JÁ DEU PARA O LEITOR ENTENDER A MINHA LINHA DE RACIOCÍNIO. VAMOS LÁ.:

- (2319): [theostyges] de (2316) e a base de {4767}; odioso a Deus, i.e., ímpio – aquele que odeia a Deus.
Adjetivo de théos (2316), Deus, e stygeo (s.f., veja apostygeo [655]), odiar, abominar. Em o Novo Testamento: alguém que odeia a Deus, ímpio. A palavra aparece apenas em Romanos 1,30.
- (2320): (theotes) de (2316); divindade (abstrato): - divindade.
Substantivo de Théos (2316), Deus, Divindade, a natureza e as perfeições divinas. Somente em Colossenses 2,9.
- (5377): (philotheos) de {5384} e (2316); pessoa que ama a Deus, i.e., piedoso – pessoa que ama a Deus.
- (2962): AGORA SIM, ENTREI ONDE QUERIA MAS O TEXTO É LONGO... PUXA VIDA VOU VER SE CONSIGO FAZER TUDO AGORA OU DOU UM TEMPO.....BEM VAMOS LÁ:
(KYRIOS) (KYROS, SUPREMACIA); SUPREMO EM AUTORIDADE, I.E., (COMO SUBSTANTIVO) CONTROLADOR. (CONSEQÜENTEMENTE) SENHOR (COMO TÍTULO DE RESPEITO): - DEUS, SENHOR, AMO. SUBSTANTIVO DE KYRIOS (S.F.), FORÇA, PODER. SENHOR, AMO, DONO.
(I) DE MODO GERAL:
(A) COMO O POSSUIDOR PROPRIETÁRIO, AMO, POR EXEMPLO, DE PROPRIEDADE (Mt 20,8; 21,40; Gl 4,1); AMO OU CHEFE DE UMA CASA (Mt 15,27; Mc 13,35); SOBRE PESSOAS, SERVOS, ESCRAVOS (Mt 10,24; 24,45.46.48.50; At 16,16.19; Rm 14,4; Ef 6,5.9; Gl 3,22; 4,1). COM RESPEITO A UM MARIDO (1Pe 3,6). SENHOR, AMO DE ALGUMA COISA, COM ABSOLUTA AUTORIDADE SOBRE ELA, POR EXEMPLO, SENHOR DA PLANTAÇÃO (Mt 9,38; Lc 10,2); SENHOR DO SÁBADO (Mt 12,8; Mc 2,28).
(B) SOBRE UM SENHOR SUPREMO, SOBERANO, POR EXEMPLO, O IMPERADOR ROMANO (At 25,26); OS DEUSES PAGÃOS (1Co 8,5).!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(C) COMO TÍTULO HONROSO DE TRATAMENTO, ESPECIALMENTE COM RELAÇÃO A SUPERIORES, EQUIVALENTE A SENHOR, COMO UM SERVO SE DIRIGE AO SEU AMO (Mt 13,27; Lc 13,8); UM FILHO A SEU PAI (Mt 21,30); UM ESTUDANTE OU SEGUIDOR A UM PROFESSOR, MESTRE (Mt 8,25; Lc 9,54). VEJA TAMBÉM Mt 7,21.22; Lc 6,46. COM RESPEITO A UMA PESSOA DE DIGNIDADE E AUTORIDADE (Mc 7,28; Jo 4,11.15.19.49); A UM PROCURADOR ROMANO (Mt 27,63). USADO QUANDO SE TRATA ALGUÉM COM RESPEITO (Jo 12,21; 20.15; At 16,30).
(II) USADA A RESPEITO DE DEUS E CRISTO.
(A) SOBRE DEUS, COMO O SENHOR E SOBERANO SUPREMO DO UNIVERSO, NORMALMENTE NA “LXX”, CORRESPONDENDO À PALAVRA HEBRAICA YEHOWAH (3068, ANTIGO TESTAMENTO), JEOVÁ, SENHOR. COM O ARTIGO, HO KYRIOS (Mt 1,22; 5,33; Mc 5,19; Lc 1,6.28; At 7,33; Hb 8,2; Tg 4,15). SEM O ARTIGO, KYRIOS (Mt 27,10; Mc 13,20; Lc 1,58; At 7,49; Rm 4,8; Hb 7,21; 1Pe 1,25). COM AUXILIARES, POR EXEMPLO, KYRIOS HO THÉOS ([2316], DEUS), O SENHOR DEUS (Mt 4,7.10; 22,37; Lc 1,16; KYRIOS SABAOTH) {Vejam de onde vem os termos de “títulos” que os irmãos tanto usam e adoram..........!!!!!!! Simplesmente estão adorando a deuses no paganismo........!!!!!!!!}.Grifo meu. ([4519], exércitos), SENHOR DOS EXÉRCITOS; UM TÍTULO MILITAR DE DEUS (Rm 9,29; Tg 5,4); KYRIOS. PANTOKRATOR (3841), SENHOR TODO-PODEROSO, UM GOVERNADOR DE TUDO (2Co 6,18); KYRIOS HO PANTOKRATOR , SENHOR DEUS, O TODO-PODEROSO (Ap 4,8; 11,17); KYRIOS TON KYRIEUONTON (2961), SENHOR DOS SENHORES, UMA REFERÊNCIA AOS QUE ESTÃO NO GOVERNO (1Tm 6,15): SENHOR DO CÉU E DA TERRA (Mt 11,25; Lc 10,21; At 17,24).
(B) SOBRE O SENHOR JESUS CRISTO (1) COM REFERÊNCIA À SUA MORADA NA TERRA, COMO MESTRE E PROFESSOR, EQUIVALENTE A RHABBI (4461), RABINO, E EPISTATES (1988), MESTRE, SUPERINTENDENTE (Mt 17,4 [Cf. Mc 9,5; Lc 9,33]. VEJA TAMBÉM Jo 13,13.14). PRINCIPALMENTE NOS EVANGELHOS, ANTES DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO (Mt 21,3; 28,6; Lc 7,13; 10,1; Jo 4,1; 20,2.13; At 9,5; 1Co 9,5). COM AUXILIARES, POR EXEMPLO, HO KYRIOS KAI HO DIDASKALOS ([1320], PROFESSOR), MESTRE E SENHOR (Jo 13,13.14): HÁ KYRIOS IÊSOUS (2424), O SENHOR JESUS (Lc 24,3; At 1,21; 4,33; 1Co 11,23). (2) COMO O SENHOR SUPREMO DA DISPENSAÇÃO DO EVANGELHO, “SENHOR DE TODOS, RICO PARA COM TODOS OS QUE O INVOCAM” (Rm 10,12; Ap 17,14); COMO SIMPLESMENTE “SENHOR”, OU “O SENHOR” (Mt 22,44; Mc 16,20; At 8,25; 19,10; 2Co 3,16.17; Ef 5,10; Gl 3,23; 4,1; 2Ts 3,1.5; 2Tm 4,8; Hb 7,14; Tg 5,7; 2Pe 3,10; Ap 11,8). COMO AUXILIARES, POR EXEMPLO, “JESUS, NOSSO SENHOR” (Rm 4,24; 10,9; 1Co 5,5; Fp 2,19; Hb 13,20); “O SENHOR JESUS CRISTO” OU JESUS CRISTO, “O SENHOR” (At 16,31; Rm 1,3.7; 13,14; 16,18; 1Co 1,2.9.10; Gl 6,18; Ef 3,11; Fp 1,2; 1Tm 1,2); CHRISTÓS KYRIOS, COMO O SIGNIFICADO DE O MESSIAS (Lc 2,11).
Deriv.: KYRIA (2959), SENHORA; KYRIAKOS (2960), DO SENHOR; KYRIEUO (2961), SER SENHOR ; KYRIOTES (2963)
Sin.: ARCHEGOS (747), LÍDER; ARCHON (756), GOVERNANTE; DESPOTES (1203), MESTRE, AMO; ETHNARCHES (1481), LÍDER DE UMA NAÇÃO; HEGEMON (2232), GOVERNANTE; KOSMOKRATOR (2888), GOVERNANTE DO MUNDO; PANTOKRATOR (3841), TODO-PODEROSO.
Bem, como os caros leitores viram, o estudo fica muito extenso e, não vamos ver todos os artigos.......vamos ao último artigo da seqüência lógica do estudo.....e, também porque acho que já deu para ver que os títulos usados na Bíblia vem de um único termo pagão.....ou melhor, quase tudo vem desse termo......!!!! retornando ao estudo:
(3841): (pantokrator) de (3956) e (2904); aquele que governa tudo i.e., Deus (como soberano absoluto e universal): - Todo-Poderoso.

Como deu pra ver o estudo ainda se prolongaria......mas já deu pra ver o quanto o termo pagão abrange quase tudo........ Claro acho que muitos discordam da minha opinião.....então vejam o que a Bíblia Peshita Hebraica fala sobre esse assunto:


OLA CAROS LEITORES! VAMOS AGORA, A UM ESTUDO DE ALTA QUALIDADE PARA EVANGELIZAR...! VAMOS AO ESTUDO DA “BÍBLIA – ‘PESHITTA’ (OU MELHOR DA: BÍBLIA HEBRAICA PESHITTA) – EDIÇÃO 2011 ISBN 383.265 LIVRO – CONTENDO A: TORAH E A B’RIT HADASHA!”:


VAMOS AO ESTUDO DO NOME DO PAI ETERNO: YHVH

YHVH

Expressão como Ye’chua, lê-se Yerrua Eu sou Espírito [Rúkha] – grifo meu. Não se deve Ler como Ye’shua Lido da direita para esquerda: - [a forma hebraica] – grifo meu. (E a transliteração): YHVH – Y (iud) ou [Iôd] – grifo meu. H(r{ê}) V (vav) H(r{ê}). Obs. {estou usando o “V” e na Bíblia Peshitta traz o “W” no Tetragrama – grifo meu}.

O Nome do Eterno nas Escrituras Hebraicas, o Tetragrama, lê-se (Há’ Shem(i) o “Há” como o fonema da palavra “Razão” e o “Shem” do verbo chegar e uma menção tão leve da vogal “I” a ponto do fonema dela confundir-se com a vogal “E” Há Shem(i) [Rachem(i)], que traduzido para o português quer dIzer “O NOME” é atribuída ao “Eterno” dAquele que no universo ilimitado do puro hebraísmo é o Absoluto, Criador e de Eternidade a Eternidade a Causa Causadora, O Ser Eternissímo, Bem como o Único Princípio Eternizante, nosso Pai Celestial, o Eterno.

Entre Judeus e Hebraistas é comum mencionar e registrar “Há’-Shem” diante da ocorrência do Tetragrama, ainda que muitos prefiram menciona-lo como Eterno e outros títulos de grandeza. Nisto, elogiamos e concordamos com nossos conterrâneos mestres, estudantes e apreciadores. Entretanto, Ha’ Shem é mencionado há mais de cinco mil anos.

Já no que diz respeito ao uso do Nome: Javé, Jeová ou outros iniciados com a consoante “J” advertimos que são deturpações abusivas dos sons originais. Cabe-nos recordar aos interessados que “Je” e “Já” não eram fonemas no hebraico original, inclusive em todos os nomes citados na bíblia ou outras fontes “Javé”, pelas respectivas razões literárias, fonéticas e morfo-lingüística é estranho ao mundo hebraico.

Adjetivos usados nos respectivos idiomas como, por exemplo: Senhor; Eterno; Absoluto, é permitido usar, desde que não se choquem com a cultura hebraica, e não se torne uma substituição definitiva para o Tetragrama!

Em relação ao termo “Deus”, convidamos ao estudante das Escrituras a exercer o Máximo da sua atenção espiritual, e mesmo a orar para ampliar a pureza de suas motivações e intenções. Eis o que é digno de tão séria meditação e dedicação:

“Deus” do Grego “Zeus” cujas declinações:

(Do Grego) – Ó Zeu.

(Do Grego) – “Zeus” o mesmo que “Iupiter” Para os Romanos.

(Do Grego) – Dios.

(Do Grego) – Dií.

(Do Grego) – Dia.

Da palavra “Zeus” surgiu Théos em grego, que em latim é o mesmo que Júpiter. A Palavra “Teologia” surgiu desta raiz pagã, que significa o “Estudo de Deus”, ou seja, “Estudo de Zeus”.

A partir destas declinações anteriores descritas surgiram palavras latinas como “Deus” dentre muitas outras da mesma natureza. É obvio que houve uma evolução da língua grega, e alguém o denominado foneticamente por esse nome a partir do egípcio antigo “Zeuth”. Vemos claramente que as formas do sincretismo são muito antigas.Querer justificar que “Zeus” ou “Deus” é o mesmo que Pai dos Céus, e que por isso, não é errado usar esta palavra, é o mesmo que dizer, que na índia, usar o termo Bíblia Sagrada “Shiva” Salvação dos céus está correto; ou referente a “Buda” considerar a utilização desse termo na “Bíblia” como “Deus” ou ser Poderoso; bem assim, Confúcio em outro Pais, e assim sucessivamente. Todos esses termos têm origem Pagã representando os deuses ligados à adoração ao “SOL”.

No Dicionário: “Deuses e Heróis da Antiguidade Clássica”, de Tassilo Orpheu Spadilg (Cultrix Mec) do Ministério da Educação e Cultura, primeira Edição de 1974 pág., 169 a 171 podemos observar que: “Júpiter ou Zeus (genitivo aíos), em grego, que corresponde ao Sânscrito Diaus pitar e ao Latim Juppter (Ju ou Iu – ppiter)”. Diaus significa céu ou luz do céu, (Igual ao Sol) que, por sua vez já indica o caráter desta antiga divindade indo-européia. Para os gregos e romanos, Júpiter era filho de Saturno e Réia.

O Nome indo-europeu deus ou Deus, que se encontra em Sânscrito, Lituano, antigo prussiano, velho Islandês, Galês, Latim e Grego, significa brilhante, inseparável do vocabulário dia, Zeus (em grego), Dies em Latim.

Isso Transcreve claramente o que diz Isaías 14,12 a 14 “COMO CAÍSTE DOS CÉUS, TU, O RESPLANDECENTE, FILHO DA ALVA! COMO FOSTES CORTADO POR TERRA TU QUE DEBILITAVA AS NAÇÕES! E TU DIZIAS NO TEU CORAÇÃO: EU SUBIREI AOS CÉUS, ACIMA DAS ESTRELAS DE ELORRIM E EXALTAREI O MEU TRONO. E SEREI SEMELHANTE AO ALTÍSSIMO”.

Como vemos a estrela da manhã “Brilhante” ou “Dia” se refere a Zeus ou Deus. O culto de Iúpiter ou Zeus graças ao helenismo, estendeu-se à vários povos e a várias línguas.

O Helenismo do primeiro século combatia arduamente a maneira Helênica, pois se afastava completamente da “Torah”!.... Os Helênicos nunca deixaram de adorar a “Zeus” ou a “Deus” enquanto os que amam as Escrituras Hebraicas reconhecem somente Há ‘Shem. Por esse motivo, não usamos e não recomendamos esse termo fonético grego “Zeus” ou “Deus”.

Por conseguinte, O “Hebraico” é o idioma primordial de toda esfera da vida. Neste idioma está codificada toda a “Criação” do Eterno. Seu nome está inserido no nome de Yeshua, onde Ele se manifesta como Yeh; Eu Sou, Shua, SALVAÇÃO. “Ehie Asher Ehie” ou O GRANDE “EU SOU”; AQUELE QUE CAUSA QUE VENHA A SER. Quanto à pronúncia, foi amplamente conhecida, enquanto existiu o Templo de Yeruchalayim. Sendo a tradição passada de pai para filho e de mestre para discípulo, com respeito e reverência aos nomes sagrados. Por este motivo recomenda-se a expressão Há ‘Shem (O NOME) como melhor forma de preservar a Santidade de Seu Eterno “Nome”.


VIRAM? ENTÃO, FAÇA SUA ESCOLHA: UM CRENTE PAGÃO? OU UM CRENTE LIBERTO PELA VERDADE ACEITE SEU NOME POIS SÓ UM NOME É DADO ENTRE OS HOMENS QUE SALVA........ATOS 4,12! ANSELMO ESTEVAN.

BÍBLIAS PESQUISADAS: PALAVRAS CHAVE HEBRAICO-GREGO. BÍBLIA PESHITA HEBRAICA. E MATERIAL TIRADO DA INTERNET. “MITOLOGIA GREGA”!

(....): OU VC. PODE FICAR COM TÍTULOS....!!!! E SER ETERNAMENTE UM: “CRENTE QUE ADERE AO PAGANISMO....”!


Anselmo Estevan.



BÍBLIA PESHITTA HEBRAICA; BÍBLIA PALAVRAS CHAVE HEBRAICO-GREGO, DICIONÁRIO BÍBLICO HEBRAICO PORTUGUÊS; BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA, FORAM USADAS NESTE ESTUDO. FEITO POR: ANSELMO ESTEVAN. COM GRIFOS MEUS! FORMADO EM BACHAREL EM TEOLOGIA PELA FACULDADE IBETEL DE SUZANO SP. ANSELMO ESTEVAN.

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